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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CAVANDO POÇOS


“Dali subiu para Berseba. Na mesma noite, lhe apareceu o SENHOR e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque eu sou contigo; abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, meu servo. Então, levantou ali um altar e, tendo invocado o nome do SENHOR, armou a sua tenda; e os servos de Isaque abriram ali um poço.  Nesse mesmo dia, vieram os servos de Isaque e, dando-lhe notícia do poço que tinham cavado, lhe disseram: Achamos água. Ao poço, chamou-lhe Seba; por isso, Berseba é o nome  daquela cidade até ao dia de hoje” Gênesis 26:17 a 25,32 e 33

Cavar poços na antiguidade significava a busca de um bem muito precioso, muito mais valioso que o ouro e também provia a própria sustentabilidade e sobrevivência da vida pessoal e familiar.

Devido à predominância da vida rural nos desertos do oriente, a criação de animais, ovelhas, gados, fazia da água forte fonte de provisão que trazia   riquezas a quem  a  encontrasse.

Isaque era um homem obstinado, um exímio cavador de poços. Aprendeu com seu pai Abraão, ser um homem de caráter, trabalhador e cumpridor de seus deveres, tanto nas relações familiares como sociais.

A prosperidade obtida passava pelo exemplo de fé que viu e ouviu, de modo tão exemplar em seu pai.

A prática de cavar poços e motivar aos servos a trabalharem na busca das águas profundas, fazia de Isaque um homem riquíssimo, tudo em que tocava prosperava. Deus estava com ele.

Por inveja, seus inimigos o perseguiram e  o expulsaram de suas terras, mas quanto mais eles procuravam fazer-lhe mal, lançando-o fora, mais ele prosperava.

A terra onde Isaque morava passava por uma grande fome e ele teve que ir para um lugar distante, a terra dos Filisteus. Deus o proibiu de ir para o Egito e foi em Gerar que ele fez morada.

Em Gerar, com trabalho, esforço e com as mãos abençoadas,  Isaque logo se destacou como um dos homens bem sucedidos daquele país, e por esta causa o expulsaram como já havia ocorrido outras vezes. E assim, ele foi morar no ‘vale’ de Gerar. “Então Isaque saiu dali e se acampou no vale de Gerar, onde habitou.” Gênesis 26:17

Muitas vezes, quando sofremos   perseguições, somos lançados no vale, na planície; o lugar onde os inimigos procuram nos humilhar e nos fazer sofrer. Existe váriosvales pelos quais passamos em nossa humilhação:  vale da vergonha, do desemprego, das dívidas, das tensões familiares, da discórdia com o esposo, com a esposa, no relacionamento difícil com os filhos, traições, invejas, amarguras, tristezas, da enfermidade, do abandono. É um verdadeiro martírio, um vale é um lugar de prova e de sofrimento.

Como ser abençoado no vale? Como conseguir ver a mão de Deus em um tempo de sofrimento e perseguição de nossos inimigos? Como prosperar no vale? A resposta é: Cavando poços.

Isaque continuou cavando poços no vale. Ele não parou, lamentando-se,  maldizendo-se, e  não deu importância à ridicularização  que seus inimigos empreendiam contra ele.

Cavar poços dá trabalho. Ir à busca das águas profundas dá trabalho. A água é um bem que provê sustentabilidade, provisão e vida. Têm muitos que estão morrendo porque pararam de cavar poços, pararam de trabalhar e de acreditar que a bênção viria.

Continue cavando, não pare!!!

Tenha uma convicção em sua alma: você encontrará água com seu esforço, com seu trabalho, com ajuda de outros. Não será nada fácil, mas ela brotará, fluindo com força e constantemente.

Isaque, no vale em Gerar, cavou os mesmos poços que seu pai havia cavado e que os filisteus mais tarde os tinham entulhado. Havia se passado quase cem anos, desde que seu pai tinha passado por ali. Mas as marcas  da obediência, e do trabalho que fizera, continuavam ali, como memorial.

O respeito, amor e admiração que Isaque nutria por seu pai,  o  impulsionaram  a honrá-lo, pois  o testemunho que ele deixará foram paradigmas que  o ajudaram  no tempo de crise, pelo qual  passava.

Um  principio espiritual para sua vida: nunca se esqueça de honrar as pessoas que você ama, mesmo de um passado distante, pois, o reconhecimento é uma dádiva dos sábios.

Cavando poços no vale, Isaque achou água, mas os inimigos disseram “esta água é nossa!”. Houve contenda entre os servos de Isaque e os servos de Abimeleque, o rei daquela cidade. Pelo que o poço passou a ser chamado de  ‘Eseque”, que significa: “contenda’ “ “Cavaram os servos de Isaque no vale, e acharam um poço de água nascente. Mas os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso chamou o poço de Ezeque, porque contenderam com ele.”Gênesis 26:20.

No vale, pessoas irão dizer quando obtiveres alguma bênção: “ Isso é meu, a mim pertence”. O que fazer quando a contenda chegar? Brigar, bater, esmurrar, xingar, processar, matar? Não! O tempo e o desgaste produzidos nas contendas irá fazer falta na hora de escavar novos poços.

Isaque, na contenda, mostrou que tinha o coração sarado e  confiava que seu Deus, que nunca falha, daria outro lugar em que fosse abençoado. Ele saiu dali e foi cavar poços em outro lugar.

Deixa-me  dizer-te uma coisa: aonde você for à bênção te seguirá!

Tornaram a cavar poços em outro lugar, e logo acharam águas, mas os inimigos tornaram a dizer: “Essa água é nossa!”; por isso aquele poço foi chamado de Sitna, que significa: ódio, mesma raiz hebraica de Satanás. . “Então cavaram outro poço, e também por causa deste contenderam, recebeu o nome de Sitna.” Gênesis 26:21

No vale, a raiz de Satanás, geradora de  ódio e amargura irão querer tomar conta de tua alma; são verdadeiros inimigos que irão querer tirar a tua bênção. O que fazer nesse tempo? Matar, amaldiçoar, maldizer o dia que nascestes? Não!!! Saia do conflito, saia do meio das pessoas contenciosas e malignas, saia do meio dessa raiz maligna de Satanás. Vá cavar poços em outro lugar. A Bíblia diz: caminhe a segunda milha; bateram e tua face oferece outra. Mateus 5:39,41 Deus está contigo, a bênção te seguirá.

Isaque saiu e foi cavar poços em outro lugar. Não é o lugar que é abençoado,  é você que leva a bênção e o Deus da bênção em tua vida.

Isaque achou água, e os inimigos não o perseguiram mais, por isso ele passa a chamar aquele lugar deReobote, ‘amplidão’, ‘Alargamento’. Partindo dali, cavou ainda outro poço; e, como por esse não contenderam, chamou-lhe Reobote e disse: Porque agora nos deu lugar o SENHOR, e prosperaremos na terra.”Gênesis 26:22

Isaque achou que por não haver mais conflitos com os inimigos, aquele era o lugar definitivo da bênção de Deus para sua vida. Ele estava enganado.

Devemos aprender um principio importante: nem sempre as ausências de conflitos significam que Deus está nos abençoando e que ali é o melhor lugar para nós. É verdade, há um alívio, um alargamento, uma amplitude; temos folga, mas Deus tem mais, tem coisas melhores para nós, tem promessas poderosas.

Isaque estava satisfeito no vale em Gerar, mas Deus tinhaBerseba para ele, o lugar da bênção. Nunca o vale será bom o suficiente para nós, temos que subir a Berseba, lugar de promessas e de alianças.

Depois do vale, das lutas e provações, vem a segurança de que nosso amado Deus não nos abandonou.

Isaque subiu, para Berseba, e ali se acampou, invocou a Deus,  e Deus se revelou para ele.

Berseba significa: O poço do juramento e das alianças, das promessas.

Foi em Berseba, cem anos antes, que Isaque viu Deus  revelar – se a seu pai, Abraão, como EL Olam, o Deus eterno, o Deus das profundezas, que se esconde e que se revela aos seus servos e amigos. Naquele mesmo lugar, ele ouviu as mesmas palavras que o fizeram ter a certeza de que  as promessas divinas  são cumpridas.

Deus disse a Isaque: “Não temas, porque eu sou contigo, abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abrão, meu servo.” Deus fez uma promessa que abençoaria sua vida e sua posteridade para sempre. Assim como fez com Abraão, chamando-o de amigo. Deus cumpre as suas promessas.

Deus, o El Olam, tem promessas para  os que caminham na fé de Abraão e de Isaque. Ele tem o melhor dessa terra para nós.

Isaque fez quatro coisas importantes em Berseba, que todos devemos fazer:  1. Levantou um altar. 2.Invocou o nome do SENHOR. 3. Armou a sua tenda.4. Deixou os seus servos  abrisse ali um poço.

altar é lugar da presença de Deus, e onde fazemos sacrifícios. O invocar a Deus  é nossa devoção diária a El Olam. Armar a tenda significa que a minha casa deve está próxima à presença de Deus. Significa também estabilidade no propósito com Deus. Cavar poços em Berseba significa que preciso continuar acreditando que meu Deus abençoará as obras de minhas mãos, e eu irei encontrar as águas profundas. “Nesse mesmo dia, vieram os servos de Isaque e, dando-lhe notícia do poço que tinham cavado lhe disseram: Achamos água. Ao poço, chamou-lhe Seba; por isso, Berseba é o nome  daquela cidade até ao dia de hoje” Gênesis 26: 33

Aquele que procura cavar seus poços em busca das águas profundas do Espírito Santo, em terra de promessa, além de encontrar água, será reconhecido pelos inimigos como“O abençoado do Senhor.” Gênesis 26:29


Fonte: pr. Francisco Nascimento

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

 “Para quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e terríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro do Pai: ‘Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o seu amor ainda prevalece. Segure firme em sua fé. Permaneça firme na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo. ”

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cavando poços nas adversidades...


"As ricas promessas que Deus tem prometido para aqueles que o temem e ama são inúmeras, mas quase todas têm que serem buscadas passo-a-passo, ainda que seja enfrentando grandes adversidades."
“Sobreveio à terra uma fome, além da primeira, que ocorreu nos dias de Abraão. Por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar” (Gênesis 26.1).

Foto: InternetFoto: InternetMuitas vezes passamos por situações adversas, que chega ao ponto de nos fazer recorrer a pessoas que não queremos, ou ficar em lugar que nunca imaginamos um dia ter que ficar e/ou muitas vezes se colocar em perigo de vida que nunca imaginamos estar. Muitas vezes, são nesses perigos de vida em que o “desespero quer tomar conta de nós”, nesses momentos, corremos o risco de tomarmos decisões precipitadas. Foi assim que aconteceu com Isaque. Semelhantemente ao seu pai Abrão, Isaque se viu com sua esposa Rebeca numa situação de fome e risco (Gn l2. 1; 26.1), e ambos (pai e filho) tiveram a mesma idéia, ir para o “Egito” na hora da dificuldade.
Hoje também isso não é diferente na vida de muitos cristãos prematuros. Quando chegam as provações, dando a entender que algo não vai bem, aonde muitos pensam ir à busca de socorro? Ao Egito (mundo). É como se o “mundo” pudesse trazer a solução, o conforto e abundância que se precisa na hora da necessidade, mas na verdade tais provisões buscadas no “mundo” só nos trazem é mais aflições. Quando nos ocorre o medo, a nudez, a fome, a perseguição, a calúnia, etc, esquecemos quem somos e quem está ao nosso lado e só nos lembramos do “melhor para nós”. Muitas vezes esse “melhor para nós”, não é o melhor do Senhor Deus para aqueles que Ele ama, ou seja: “seu povo”. Bem como foi com Abraão e Isaque, que na hora da adversidade chegaram ao ponto de negarem as pessoas mais íntimas que estavam dos seus lados (as suas esposas), esses exemplos de falta de equilíbrio na hora da adversidade estão muito fluentes hoje em dia (Gn 12; 26). Através de certas atitudes precipitadas como as descritas, muitos líderes, gestores, pais, etc., acabam trazendo maldição a todos que o cercam, pela falta de direção. Por intermédio deste artigo, haveremos de aprender não tomar atitudes precipitadas ante a adversidade.
Mas graças ao Senhor que Ele é rico em misericórdia. Apesar das semelhanças entre Abraão e seu filho, Isaque não chegou ir ao Egito, porque o Senhor levou mais em consideração a obediência de seu pai Abraão (Gn 26.5), do as atitudes precipitadas de ambos. Isso nos mostra que mesmo em situações contrárias e atitudes adversas, nosso Deus intervém em nosso benefício de acordo com a sua palavra e promessas.
Isaque orientado pelo Senhor ficou na terra que o Senhor havia dito (Gn 26.20), ali se estabeleceu em Gerar (Hb = cântaro ou círculo), uma terra árida cujos vizinhos eram filisteus. Parece muitas vezes um absurdo obedecer ao Senhor e seguir para uma terra árida e que os vizinhos são nossos inimigos. Mas é através dessas adversidades que Deus testa a nossa obediência. Sabemos que os filisteus eram homens incircuncisos (carnais) inimigos do povo de Deus, mas foi dessa maneira que o Senhor tratou com Isaque e o abençoou e o fez prosperar naquela terra (Gn 26.12-14). Outra lição que tiramos é que devemos obedecer ao Senhor ainda que as circunstâncias sejam adversas.
Isaque cavava poços e cavar poços naquela época era a maneira mais acertada para conseguir água com mais facilidade para uso doméstico, irrigar as plantações e saciar a sede dos animais. Foi então que Isaque estabeleceu no vale de Gerar (Gn 26.17,18) onde achar água era como achar “ouro”. E mesmo com essa adversidade Isaque não desanimou. Ele cavou, cavou, cavou, e achou ali um poço que jorrava água viva (Gn 26.19). Muitas vezes, mediante muitos esforços achamos poços de águas vivas (empregos, salários fartos, funções ministeriais, etc.), que são verdadeiras bênçãos eficazes, mas o inimigo tenta sorrateiramente tapar, impedir, barrar, destruir essas fontes que com muitas dificuldades alcançamos e tenta nos darmos por vencidos. Isaque não desanimou, apesar de “ter que recomeçar do zero, várias vezes”, pois os inimigos fecharam os poços que seu pai Abraão havia aberto (Gn 26.18).

Foto: InternetFoto: InternetIsaque lutou, vigiou, cercou, mas teve o seu “primeiro poço” tapado, fechado, e por contender tanto com os filisteus (seus inimigos) para que o poço não fosse tapado, chamou aquele local do poço Eseque (Hb = contenda). Muitas vezes ao sermos provocados para brigar em defesa das promessas que Deus nos prometeu, acabamos “perdendo” a paciência literalmente e consequentemente aquilo que nos foi prometido por Deus. Devemos aprender lutar com sabedoria para que a afronta e irritação do inimigo não venha nos desestimular de lutar por uma causa que consideramos justa. Isaque, mesmo assediado e perseguido por seus inimigos, continuava cavando novos poços para ter água abundante para saciar sua sede, a dos animais, e de tantos quantos o procurassem em busca de saciar sua sede.
Apesar disso, e já era para desanimar, mesmo assim, Isaque cavou o “segundo poço” e mais uma vez teve problemas com esse outro, que se chamou Sitna (inimizade). Muitas vezes não somos prudentes o bastante e achamos que muitos dos que nos cercam são “amigos”, puro engano. Devemos ser prudentes como as serpentes e símplices como as pombas (Mt 10.16). Muitos têm aparência de amigos, conselheiros, orientadores, etc., mas acabam sendo usados pelo inimigo para trazer, tramar, arquitetar contra nós só a inimizade e perturbação no meio do caminho que nos levará às grandes promessas de Deus. Cuidado, mas muito cuidado! No começo da peregrinação de Isaque no vale de Gerar, os filisteus receberam o povo de Isaque como amigos, mas ao final viu-se que a prosperidade de Isaque fluía além da deles, começou a injuriá-lo com todos os seus (Gn 26.10,11, 16). Isso acontece diariamente ao nosso redor hoje em dia, quer seja na vida funcional, empresarial, eclesiástica, etc. Basta só alguém despontar em alguma atividade, logo, logo está cercado de opositores.
Apesar de Isaque ter perdido os outros “poços”, continuou pesquisando até enfim chegar ao “terceiro poço”, que recebeu o nome de Reobote (alargamento), onde ali não contenderam com ninguém e o Senhor fez ele “alargar suas tendas” e prosperar. Após isso, Isaque partiu para o “quarto poço” que se chamou Berseba (poço do juramento) onde o Senhor apareceu a Isaque, confirmou a promessa e foi ali que Isaque e os seus familiares levantaram um altar ao Senhor Deus (Gn 26.24,25). Tudo isso confirmou o que Deus havia dito a Isaque (Gn 26.2-5). Nisso aprendemos a linda lição de cavar (batalhar, agir, lutar, etc.), nunca desanimar, até achar a promessa que nos foi prometida por Deus.

Foto: InternetFoto: InternetMas como foi visto, até chegar aos poços do juramento e da promessa, Isaque teve lutas, inimizades, poços tapados, etc. Nossa vida cristã também é assim. Devemos sempre cavar poços (batalhar, lutar, etc) para achar a fonte de sustento que sacie a nossa sede. Muitas vezes clamamos a Deus: “Como poderei tirar água desse poço, ele é fundo! (Jo 4.11). Mas nosso Deus em sua infinita misericórdia continua dizendo: “Cava, apenas cava... filho”, que irá encontrar. Pode ser que na primeira, na segunda, na terceira tentativa de encontrar suas promessas, não as encontre, mas continue cavando até encontrar, pois EU SOU contigo até cumprir as minhas promessas para com você. Nunca perca tempo, meu amigo, cavando cisternas rotas, que se rompem facilmente e não retém as águas vivas do Senhor, pois muitos cavam buracos inúteis e não poços que a final não irão dar em nada. Esses poços naturais podem ser muitas coisas como adoração a outros deuses (idolatria), riquezas, usuras, reconhecimento humano, sede pelo ser, ter e poder, etc. Nesses poços naturais você voltará a ter sede, mas na fonte espiritual que é Jesus você nunca mais terá sede. Portanto, busque nesta Fonte Espiritual de vida. Você que já está em Jesus, não abandone esta fonte (Jr 2.13). Pois o Senhor é o “manancial de águas vivas” (Sl 36.9). Ele é o mesmo que converte os rios em deserto e manancial em terra seca aos ímpios, mas que converte o deserto em lençóis de água e a terra seca em mananciais aos que lhe obedecem (Sl 107. 33; 35). O Senhor nos diz: “EU SOU a fonte da vida”. Quem tirar água desse poço nunca mais terá sede (Jo 4.14), pelo contrário, será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
Então amado, pegue seu “cântaro” e mergulhe nessas águas. Prostre-se junto à fonte e “puxe”, ali você irá encontrar uma fonte inesgotável de vida. Beba desta fonte, limpem-se com as águas desta fonte, águas purificadoras dos céus, águas que correm do trono do Senhor aos poços mais profundos. Deixa fluir essas águas, não interrompa e mergulhe nesta fonte para viver (Ez 47.9; Ap 22; Zc 14.8). Depois disso, você será como a mulher samaritana, verá que não será mais preciso ter cântaro (Hb = Gerar), você o deixará ali na fonte natural (Jo 4.28), pois a fonte espiritual já estará jorrando abundantemente em sua vida (Jo 4. 39-42). Jesus gerará em você uma fonte inesgotável de águas vivas. Bem aventurado aquele cuja força está no Senhor em cujo coração encontra os caminhos aplanados, o qual passando pelo vale árido faz dele um manancial, de bênçãos o cobre com a primeira chuva (Sl 84.5,6; At 16.31). Cave então, não desista, não desanime até encontrar... a FONTE DE VIDA. Não importa o que dizem de você, cave seus poços, custe o que custar, pois gente de todo jeito estão a sua procura para soterrar seus poços, e muitos deles são até líderes religiosos de certas confissões cristãs (Jr 33.3). Google

Artigo publicado no Espaço Gospel do Jornal Mesa de Bar News em 20/08/2010 Edição 376

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FERIDOS QUE CURAM

por Isabelle Ludovico

 Provérbios de Salomão, na Bíblia, nos convidam a “entender o nosso próprio caminho” (Pv 14:8) e “estar atentos para os nossos passos” (Pv 14:15). De fato, a maturidade provém da capacidade de compreender a nossa história e integrar as peças esparsas do quebra cabeça que é a nossa existência para enxergar o quadro completo. As experiências marcantes da nossa vida precisam ser consideradas com reverência para encontrar o seu sentido mais profundo e aprender com elas. Tempo e atenção são necessários se queremos evitar a superficialidade.
Fomos criados à imagem de Deus que é Luz. Assim, quanto mais nos aproximamos dele numa atitude contemplativa, mais enxergamos a nossa própria realidade. O olhar amoroso de Deus nos permite superar o medo da rejeição e tirar as nossas máscaras para reconhecer tanto a nossa luz quanto a nossa sombra. Percebemos nossos limites, feridas, mecanismos de defesa e incoerências mas também nossa aspiração por amor, alegria e paz, nossa capacidade criativa e relacional, nossa busca de sentido existencial.
Identificamos, perplexos, a coexistência simultânea e sistêmica de alegria e tristeza, prazer e dor, sofrimento e paz, amor e solidão. Perceber esta condição da nossa humanidade entra em choque com o desejo de nos apegar a um estado mental dominante e obsessivo como a busca da felicidade permanente. Nossa sociedade a define como a ausência de dor e, para isto, construímos um castelo forte onde estamos protegidos mas também enclausurados. Poupar-nos do sofrimento acaba nos privando da alegria pois estes dois sentimentos são parceiros inseparáveis nesta vida. Nossa cultura prega uma felicidade artificial mantida com pílulas que anestesiam a dor camuflando nossa inescapável condição de mortalidade e fragilidade. Solitários e carentes, buscamos compensar o nosso vazio interior mediante um consumismo compulsivo.
O desejo mais profundo de amar e ser amado requer a disposição de baixar as defesas e nos torna vulneráveis. Como diz uma música popular: “Quem quiser aprender a amar, vai ter que chorar, vai ter que sofrer...”. As feridas mais profundas e dolorosas não provém de acidentes que nos aconteceram mas do amor. O amor transforma nossa personalidade e nossa percepção. Ele nos arranca de um mundo unidimensional em preto e branco para nos transportar num universo de cores brilhantes e paisagens sempre renovadas. Quando o amor se retraí, sofremos a dor da perda. A alegria do encontro é proporcional à dor do desencontro.
Como diz o teólogo John Main, precisamos diferenciar feridas e machucados. Os machucados como o fracasso num teste, uma derrota financeira, uma expectativa frustrada, são sofrimento provisórios e superáveis. As feridas nos marcam para sempre. Elas modificam nossa percepção íntima e o fundamento da nossa identidade. Uma ferida significa que nada será como antes. O tempo apaga os machucados, não cura as feridas. Somente a imersão no amor absoluto de Deus pode curar nossas feridas. É preciso mergulhar na morte de Cristo para experimentar a sua ressurreição. O significado das nossas feridas emerge quando as vivenciamos na sua relação com outros eventos e padrões da nossa vida.
Conforme a maneira como lidamos com as nossas feridas, podemos nos tornar feridos que ferem ou feridos que curam. A Bíblia fala de dois tipos de tristeza: uma tristeza ”mundana” que leva à auto comiseração, nos faz assumir o papel de vítima e “produz morte”; uma tristeza na perspectiva de Deus que gera transformação e vida (2 Coríntios 8:10). Mergulhando na história da nossa vida, encontramos momentos dramáticos em que tivemos que fazer a escolha crucial de nos tornarmos amargurados por nossas feridas ou feridos que curam. O filme recente “Patch Adams: o amor é contagioso” fala de um homem que fez a escolha de ser um ferido que cura e quase desistiu quando uma nova ferida o empurrou na beira do precipício. Para seu próprio bem e o bem das pessoas à sua volta, ele finalmente escolheu seguir o princípio bíblico de “vencer o mal com o bem”(Romanos 12:21).  Na maioria das vezes, optamos por uma solução intermediária mesclando sentimentos de magoa e desejo de superar, passando alternativamente de vítima à protagonista.    
Nossa experiência pessoal de feridos curados pelo amor incondicional de Deus é que nos permite aliviar o sofrimento de outros. Enquanto perseguimos nossa felicidade como prioridade absoluta, iremos fazer isto às custas do bem estar do outro. Mas ao buscar minorar a dor do nosso próximo, encontraremos a plenitude de alegria para a qual fomos criados. Ao acolher a realidade com todas as suas facetas, não podemos deixar de perceber o próprio Deus. Cristo é a Verdade e a Vida. Por isto, ao optarmos pela verdade encontraremos a Cristo, assim como através das coisas bonitas podemos enxergar a própria beleza.
A cruz de Cristo proclama que a vida não se preserva negando a morte mas acolhendo o ciclo de morte e renascimento. Por isto, somos chamados a “levar sempre nos corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo”( 2 Coríntios 4:10). Assim, em vez de fugir do sofrimento através de uma vida artificial, podemos superá-lo com o bálsamo do amor de Deus que transforma o mal em bem. Precisamos olhar para os retalhos espalhados da nossa vida na perspectiva de Cristo que venceu o mal e a morte. Assim podemos costurá-los para formar uma colcha que reflete a obra de arte única que é a nossa existência à luz do amor de Deus e na dependência do Espírito Santo.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PROCURA-SE


Muitos falam de Davi. A febre em torno deste monarca atingiu os brasileiros de tal forma que temos de tudo: escola com seu nome, livros com seu nome, cds com seu nome, ministérios com seu nome, enfim.. quem não quer ser como Davi “homem segundo o coração de Deus??!!!. Quem não quer, numa geração que é caracterizada pela falta de paternidade ser um monarca rico, importante, famoso a ponto de fazer história e marcar sua nação; possuidor do melhor que o dinheiro pode comprar e ainda por cima levar a marca do selo divino autenticando seus atos?? Quem não quer ser ungido? Quem não quer ser amado? Quem não quer ser cantado pelas multidões? Amado e respeitado? Quem??
Mas o interessante é observar que ninguém reina sozinho. Ninguém consegue chegar lá sem ser apoiado, afirmado, fortalecido. Ninguém será ungido sem que alguém derrame sobre ele o óleo. Ninguém usará uma “capa” sem alguém antes se despir da sua. E é exatamente esta classe de pessoa que anda em falta no “mercado gospel”. Na nossa safra sobram Davis e faltam Jonatas. Sobram pessoas que querem o trono (ainda que dizem que é para dar glória ao Senhor) não vou entrar no mérito da questão, Deus julgará todos os desígnios e propósitos dos corações, porque afinal, com certeza de Deus ninguém zomba.
Mas voltando a nossa questão inicial hoje vou mudar o tema. Não vou falar da pessoa que sempre se da bem no reino, vou falar daquele que arrisca sua vida, sua família, seu status, sua dignidade para que outro seja levantado. Vou falar de alguém que dá sua capa e suas armas em nome do amor. Alguém que sai da zona de conforto e vai para trás da moita, de onde envia informações que mantêm vivo aquele que vai ocupar o lugar que por “direito” seria seu. Alguém cujo nome muitos acham bonito mas cuja renúncia e entrega poucos querem imitar: Jonatas foi um homem singular. Seu amor e abnegação foi cantado pelo poeta, mal interpretado pelos tendenciosos e pouco imitado pela grande maioria dos cristãos.
Não falamos de Jonatas nos nossos púlpitos. Tudo bem, ele desobedeceu seu pai, atraiu maldição sobre si e morreu no campo de batalha de forma muito degradante. Quem, nestes tempos pragmáticos e individualistas vai querer seguir tal exemplo? Não podemos perder tempo. Não temos tempo para os perdedores. Ainda que eles são necessários para que outros se tornem vitoriosos. Eles são apenas um “acidente de percurso”. Será? Poderíamos mesmo dizer que Deus vê as coisas assim?
Que tipo de amigo você escolheria para si? Alguém como Davi ou como Jonatas? Falamos muito de Rute como exemplo de amor, abnegação e amizade desinteressada. Tudo bem, ela é mesmo. Mas onde entra Jonatas? Afinal se fossemos falar de abnegação quem realmente negou mais? Quem acompanhou a pessoa que estava perdendo e a serviu ou quem tendo a oportunidade de matar seu concorrente o amou, apoiou, defendeu e o levantou?
Vamos ser sinceros conosco mesmos? No lugar de Jonatas o que você faria? Ficaria com aquela voz divina que te manda renunciar e sofrer o dano ou usaria de todos os meios cabíveis para “apagar” àquele que brilha mais que você? Afinal somos todos reis e sacerdotes não é verdade?
Não está muito em voga essa pregação fatídica de servidão, preferir o outro em honra, se alegrar quando Deus levanta o outro e você é o degrau onde ele se apóia.
Não, nós não queremos saber da kénosis (esvaziamento), não, queremos ser cheios. Cheios e cada vez mais. Não queremos lavar os pés, queremos as plataformas. Um verdadeiro avivamento virá quando a verdade for a bandeira do mercado gospel e quando começarmos a deixar fluir justiça e juízo de nossas vidas. Estamos prontos para tão grande empreendimento?
Pense nisso..
Texto de: Cleonice Russo
cleonicerusso@gmail.com
www.ministeriotrio.com.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ESPÍRITO SANTO
Um dia eu pude ouvir uma voz suave a me falar, que a cada instante eu tivesse fé pra continuar.
Suas doces palavras invadiram meu SER, me deram forças para tudo vencer. 
Era o Espírito Santo tocando na minha vida e dizendo que não era o fim, e que Deus preparava uma nova vida para mim.
Amo demais o Espírito Santo. Quando estou triste, Ele me alegra, quando me sinto sozinha, Ele me faz companhia.
Ele me dá colo, me escuta. A voz do Espírito Santo é suave e agradável!
Quando não tinha o Espírito Santo era vazia, solitária, cheia de complexos e não tinha motivos para viver.
 Minha vida era vazia e sem sentido. Mais quando o Espírito Santo passou a habitar em mim, tudo mudou, o Senhor Jesus foi revelado e minha vida passou a ter sentido.
 O Espírito de Deus abriu meus olhos e me fez enxergar a vontade de Deus.
O Espírito Santo é tudo que eu preciso para viver nesse mundo.
 É a força que eu necessito para vencer os obstáculos, a direção certa para caminharmos segundo a vontade de Deus.
O Espírito Santo é o meu  ajudador,  é Quem me leva a ter uma comunhão com o Senhor Jesus. É a maior alegria de viver, a paz de Espírito. É Quem coloca a certeza da vitória.
O Espírito Santo é o Próprio Deus dentro de nós.

Se você ainda não tem busque essa paz maravilhosa. A verdadeira alegria de viver está em conhecer a Deus de fato e de verdade.

HOLY HOLY HOLY